DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

Chuvas até o momento atingiram 77,10% da média histórica esperada para janeiro; moradores devem continuar a economizar água

Ponto de captação da Barragem das Figueiras, que é a lagoa do CLT

Valinhos atingiu nesta segunda-feira, 17 de janeiro de 2022, o percentual de 94% na capacidade de reservação de água bruta em seus mananciais internos. O volume corresponde a, aproximadamente, pouco mais de 20 dias de abastecimento da cidade se não houver recarga do Sistema de Abastecimento por meio das chuvas. 

De acordo com o Departamento de Operação, do Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV), a cidade está operando com 98% da capacidade na Barragem das Figueiras (151.650 milhões de litros) e com 100% da capacidade na Barragem Moinho Velho (120 milhões de litros). A João Antunes dos Santos está operando com 85% da capacidade (62.700 milhões de litros) e a Santana do Cuiabanos atingiu o nível de 93% da capacidade (120 milhões de litros).

No PS7, no Rio Atibaia, a vazão identificada às 7 horas da manhã de hoje (17) foi de 18,65 m³/s, ou seja, 50,46% abaixo vazão média histórica de janeiro, que é de 37,65m³/s. Já o Sistema Cantareira - que abastece o Rio Atibaia - está operando com 29,70% de seu volume útil total. As informações são do Consórcio PCJ.

Os sistemas isolados (poços) continuam com pequena recuperação dos lençóis freáticos. Até às 7 horas da manhã de hoje Valinhos atingiu o índice pluviométrico de 168,20mm, o que corresponde ao acumulado de 77,10% da média histórica esperada a janeiro no ponto de captação que a cidade tem no Rio Atibaia (PS7).

Economizar sempre é preciso

Ainda de acordo com o Consórcio PCJ os dados para o primeiro trimestre de 2022 apontam que podem ocorrer chuvas abaixo das médias históricas no Estado de São Paulo, portanto, nas Bacias PCJ também.  

A associação divulgou que no Sistema Cantareira – importante manancial para as Bacias PCJ e a Grande São Paulo – a quantidade de chuvas em 2021 alcançou 1.087,60mm acumulados, sendo que a média histórica é de 1.504,80mm. O volume só não foi menor que em 2014, durante a mais grave crise hídrica já registrada, quando o acumulado do ano foi de 964,90mm.

Por isso o DAEV pede à população para que tenha cautela e atenção no uso da água. Mesmo estando na bandeira amarela, sem racionamento em vigor, a autarquia alerta os moradores para que façam o uso racional do recurso tratado, pois a retomada do racionamento na cidade não está descartada se os níveis operacionais das barragens chegarem ao mínimo por falta de recarga (que acontece por meio das chuvas).

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