DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

Parque dos Lagos passou pelo serviço durante o mês de maio; locais também receberam placas de proibido nadar e alertando sobre risco de afogamento


O manejo das plantas aquáticas na lagoa do Centro de Lazer do Trabalhador (CLT) Ayrton Senna da Silva seguirá no decorrer dessa semana. A maior parte do lago já está limpa e passará pela remoção final das plantas ainda nos próximos dias. A expectativa é que os trabalhos sejam concluídos até o fim deste mês. No total, quatro lagos receberam os serviços.

No momento a equipe tem feito a retirada das fileiras já manejadas no complexo da Barragem Figueiras, que compreende as três lagoas existentes no Parque dos Lagos e a do CLT. O material desidratado, que está depositado em fileiras próximas aos lagos, será removido e destinado à compostagem dentro dos próprios parques abrangidos na ação.

O manejo das macrófitas teve início pelas lagoas localizadas no Parque dos Lagos em maio e foi realizado seguindo a sequência do fluxo da água. A retirada nos quatro lagos tem sido realizada por empresa contratada por dispensa de licitação, contando com acompanhamento e supervisão técnica-ambiental.

O crescimento das plantas aquáticas nas lagoas do Parque dos Lagos e no CLT não prejudicou a qualidade da água captada para tratamento pelo Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV). Análises de pH, turbidez, condutividade, dureza, oxigênio dissolvido, avaliação de fitoplâncton, densidade de cianobactérias e quantificação de E. coli para monitoramento, feitas rotineiramente, indicaram que não houve resultado atípico.     

A macrófitas costumam surgir em locais com aporte de sedimentos e nutrientes, sendo comumente encontradas nos corpos hídricos com ambientes lênticos (tais como lagos e lagoas). Dois tipos foram identificados e manejados no Parque dos Lagos e na lagoa do CLT: as chamadas popularmente de alface d'água e carrapatinho ou orelha de rato.

Placas de proibido nadar

Na última semana as lagoas do Parque dos Lagos e do próprio CLT receberam as placas de proibido nadar e que informam sobre o risco de afogamento nos locais. As placas têm sido instaladas pelo DAEV em áreas com lagos da municipalidade e que tenham potencial acesso do público.

O objetivo da ação é alertar os cidadãos, contemplando alerta e citação direta à Lei Municipal nº 2.953/1996, com referência ao seu Artigo 49; e também traz telefones de emergência, incluindo o da Guarda Civil Municipal (153), do serviço de ambulância, por meio do Atendimento de Emergência de Saúde (192) e do Corpo de Bombeiros (193).

A Lei Municipal nº 2.953/1996, que institui o Código de Posturas do Município de Valinhos e dá outras providências, expressa em seu Artigo 49 que é expressamente proibido banhar-se ou nadar, em lagos, lagoas, córregos, ribeirões, açudes e rios, excetuando locais designados pela autoridade municipal, próprios para banhos ou esportes náuticos. Em Valinhos não há área pública de lago ou lagoa designada às atividades.

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