DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

Paralisação prejudica empresas, a população e o meio ambiente


As obras projetadas, licenciadas e viabilizadas na gestão 2005-2012 pelo corpo técnico do DAEV foram paralisadas na gestão passada. Em razão disto, todas as licenças ambientais venceram e deverão ser contratadas novamente. Por causa desta paralisação, muitos empreendimentos residenciais já concluídos e também as empresas estabelecidas na região, não poderão ter sua interligação ao sistema público de esgotos. Isto vem trazendo grandes transtornos aos empreendedores que comercializaram as unidades habitacionais implantadas naquela região e agora não podem liberar a ocupação do imóvel para o comprador, sofrendo em alguns casos, ações judiciais destes. As empresas também foram prejudicadas e algumas delas, em fase final de implantação, deverão construir seus sistemas próprios de tratamento de efluentes domésticos para logo em seguida ter que desativá-los e ligar à rede pública que já deveria estar à sua disposição. Todas estas obras seriam totalmente custeadas por empreendedores (através do programa PROSAMA-empreendimentos) e por empresas da região (programa PROSAMA-indústrias) e o DAEV se responsabilizaria apenas pelos projetos, licenciamentos e fiscalização da construção. A obra do interceptor do córrego Joapiranga, cuja finalidade principal era a de sanear toda a bacia hidrográfica deste córrego, entre a rodovia estadual e a rua Antonio Felamingo, onde já existe uma estação elevatória projetada para este fim no bairro Macuco, iria desativar duas estações elevatórias existentes nos loteamentos Vale do Itamaracá e Village Visconde do Itamaracá, que vem trazendo grandes transtornos para o DAEV. A obra tem a extensão aproximada de 885,00m entre o loteamento Village Visconde do Itamaracá e a Alameda Itajubá, que é marginal à rodovia Anhanguera. O trecho inicial já foi construído e custeado totalmente por dois empreendimentos da região. A partir deste ponto será feita uma travessia por método não destrutivo (MND), cruzando a rodovia Anhanguera e interligando este interceptor até o trecho já existente do outro lado, na rua Clark, onde há uma rede implantada e funcionando. Esta obra que será totalmente custeada por empresas estabelecidas nesta região está orçada em aproximadamente 300 mil reais. Deveria ter a sua liberação providenciada por parte do DAEV, junto à concessionária daquela rodovia (Artesp-Autoban), mas nada foi feito. Segundo o diretor de Projetos do DAEV, Luiz Henrique Parodi, “os recursos financeiros necessários para a obra da travessia já estavam disponibilizados nas fichas orçamentárias dos dois programas, com saldos em 31/12/2016 de R$ 279.660,98 e R$ 38.867,42, respectivamente. Faltou iniciativa daquela administração do DAEV em dar continuidade a este projeto. A obra da travessia pode ser executada em apenas uma semana, mas a documentação necessária de liberação pode durar alguns meses, infelizmente”. Na última semana de março, o prefeito Orestes Previtale e o presidente do DAEV, Pedro Inácio Medeiros, estiveram no escritório da concessionária, junto com a equipe técnica da Autarquia para uma reunião com os representantes, Srs. Grover Lopes Carvalho e Hamilton Duarte, quando foi solicitado agilização da parte burocrática para aprovação do projeto de intervenção na rodovia.

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