DAEV divulga percentuais de reservação de água bruta e vazão do Rio Atibaia

O Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) informa nesta quinta-feira, 11 de novembro de 2021, os percentuais de reservação de água bruta em seus mananciais internos e a vazão identificada às 7 horas da manhã no Rio Atibaia, no ponto de captação de Valinhos (PS7). Os dados são da Sala de Situação do PCJ e, também, do Departamento de Operações da autarquia municipal.

No Rio Atibaia – que é a maior fonte de captação de água bruta da cidade – a vazão identificada hoje foi de 8,35m³/s, isto é, 55,73% abaixo da média histórica de novembro, que é de 18,86m³/s. Em relação à mesma data de 2020, a vazão está 37,33% abaixo. Já o nível do rio no PS7 estava nesta quinta-feira (11) com 0,83m, ou seja, 27,61% a menos do que o esperado para essa época do ano, que é de 1,15m. O volume útil do Sistema Cantareira também diminuiu e está hoje em 27,40%, operando com restrições.

Em relação aos mananciais internos, na João Antunes do Santos a situação vem se mantendo e, nesta semana, a barragem opera com 5% de sua capacidade; enquanto que a das Figueiras está operando com 17% da capacidade (na semana passada estava com 19%). A Moinho Velho está operando com 15% da capacidade (estava em 18%); e na Santana dos Cuiabanos mantém a mesma operação da última semana, com 45% da capacidade.

Nos sistemas isolados a diminuta recarga dos lençóis freáticos, somada à falta de chuvas e à baixíssima disponibilidade hídrica durante o período de estiagem, também causa a baixa de operação. Desta forma, os poços seguem operando com restrições. “Por isso somos enfáticos em pedir à população para que a economia de água seja uma constante no dia a dia. É preciso economizar água tratada em todas as atividades do dia a dia”, falou a prefeita de Valinhos, Capitã Lucimara.  

Em relação às chuvas, o índice pluviométrico está bem longe dos 154,82mm que são esperados para novembro. Nos 11 dias de novembro, somente choveu na cidade o equivalente a 2,6% do que é aguardado, com acumulado de 4mm. O total foi apurado no PS7. “Diante da vazão identificada no Rio Atibaia, no ponto de captação de Valinhos, e da insuficiência das chuvas, reforço que não podemos minimizar as ações de racionamento”, reforçou o presidente do DAEV. 

Valinhos tem como modais de abastecimento o Rio Atibaia (50,6% da água distribuída na cidade), as represas internas (38,7% da água distribuída na cidade) e os sistemas isolados (10,7% da água consumida no município).