DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

Medidas geram economia que equivalem a 20 milhões de litros de água


O Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (Daev) conseguiu R$ 2.698.084,23 do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) para melhorar a macromedição e o sistema de abastecimento de água da cidade. O valor total da obra será de R$ 3.646.059,77 incluindo contrapartida de R$ 947.975,54 do DAEV. A verba veio através do projeto sobre racionalização do uso da água no sistema de abastecimento urbano, apresentado na Agência das Bacias-PCJ. O presidente do Daev, Pedro Inácio Medeiros, explicou que o desafio é baixar o índice de perdas para um dos menores da Região Metropolitana de Campinas. Hoje, o percentual das 20 cidades está entre 20,7% e 57,8%. "As medidas de combate a perdas de água tratada no Daev foram um sucesso! Em Valinhos, a perda no sistema baixou de 34,4% para 29,16% neste semestre, o equivalente a 20 milhões de litros de água. É um trabalho de formiguinha, pois a perda não está apenas no vazamento, mas no hidrômetro que não funciona corretamente e nas fraudes, que são combatidas por meio de fiscalização", disse Medeiros. O diretor do Departamento de Operação e Manutenção do Daev, Marcello Lino, explica que para aprimorar e controlar melhor as avaliações de perdas e a distribuição de água serão instalados 50 macromedidores (faz a medição de grandes volumes de água), 45 sensores de nível para reservatórios (evita transbordamento de reservatório) e 22 unidades de telemetria e telecomando (sistema de monitoramento utilizado para comandar, medir ou rastrear à distância, através de comunicação sem fio). “Os aparelhos são cada vez mais indispensáveis para um bom desempenho e eficiência na operação de todo sistema através do Centro De Controle Operacional (CCO)", afirmou Lino. Além do projeto inscrito no FEHIDRO, a Autarquia adotou outras ações para combater as perdas. Intensificou a Operação Caça Vazamentos, que pesquisou desde 2017, 6.951 ligações de água e identificou 235 pontos com vazamentos não visíveis. O recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), é que cada pessoa consuma 3.300 litros de água por mês, ou seja, cerca de 110 litros por dia para atender as necessidades de consumo e higiene em geral. Gastar mais do que isso é desperdício. "Estes números na prática são assustadores, ainda mais se considerarmos as previsões de escassez, que tornam este líquido raro. Portanto, economizar água é plantar um futuro melhor para nossos filhos e netos" concluiu Medeiros. O sistema de abastecimento de água da cidade é divido em duas estações de tratamento de água. A ETA I tem a produção diária de 11.732,67 milhões de litros de água, sendo responsável pelo abastecimento de 40% do município. Já, a ETA II, tem a produção diária de 17.649,31 milhões de litros de água, atendendo 55% da cidade. Os outros 5% são de fontes alternativas como poços profundos.

Compartilhe: