DAEV - Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos

DAEV relembra moradores sobre necessidade de separar as tubulações de águas pluviais e de esgotos; irregularidades podem gerar multa de até R$ 441,21


O Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) alerta os moradores quanto aos problemas que podem ser causados pelo lançamento irregular de águas pluviais (água de chuva) nas redes de esgoto. Além de possibilidade de extravasamento, o descarte irregular de água de chuva – ou a existência de sua ligação irregular ou clandestina à rede de esgoto – pode gerar danos estruturais à rede coletora e ocasionar, em certos casos, até o retorno do esgoto para o interior dos imóveis. O presidente do DAEV, o engenheiro Feliph C. Tordin, explicou que os moradores devem ter consciência que cada tipo de resíduo tem coleta diferente e exige tubulações separadas. Ele ainda explicou que a coleta da água da chuva deve ser direcionada para as redes apropriadas, tais como as galerias pluviais, que são os sistemas de dutos subterrâneos destinados e adequados à captação e escoamento das águas de chuvas (coletadas pelas bocas coletoras ou sarjetas), que também ajudam a evitar alagamentos. Outro aspecto importante enfatizado pelo presidente do DAEV foi que as ligações irregulares de águas pluviais à rede de esgoto geram prejuízos ao meio ambiente e gastos à Autarquia Municipal. “Quando a água de chuva é destinada à rede de esgoto, ocorre a poluição daquele recurso. E quando pensamos em tratamento, isso gera custos extras ao DAEV, pois precisamos usar mais produtos químicos e mão de obra, já que a água de chuva acaba se misturando com os outros resíduos e indo em maior volume à Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Capuava”, disse. A proibição de lançamento de água de chuva na rede de esgoto, além da previsão de separação das tubulações, está expressa no Artigo 60 da Lei Municipal nº 4.131/2007. A multa para quem descumpre a legislação equivale ao valor da tarifa de ligação de água de 50mm vigente no mês, ou seja, atualmente de R$ 441,21. Qual é o lugar de cada água? A água dos ralos (banho, limpeza de roupas ou de louças) e dos vasos sanitários deve ser direcionada à rede de esgoto, que é a estrutura preparada para receber esses tipos de resíduos líquidos. Quando recolhida pela tubulação, é direcionada à ETE, local onde passará por diversos procedimentos e tratamentos, até que esteja apta para retornar ao meio ambiente. Já com a água de chuva o curso é bem diferente. Ela não precisa de tratamento e deve ser destinada à rede de drenagem de água pluvial. Quando recolhida nas galerias e tubulações, a água da chuva é conduzida de volta a rios, lagos e aos mares (quando próximo de cidades litorâneas). Além disso, quando a água pluvial é destinada ao local correto, é possível evitar alagamentos em épocas de grande volume de chuva. Denúncias e fiscalização Caso o cidadão identifique situação irregular de despejo ou descarte de água pluvial na rede de esgoto, pode entrar em contato com o DAEV no telefone (19) 2122-4412, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, para falar com a equipe de fiscalização do Departamento de Obras, Planejamento e Fiscalização (DPOF). Para verificação, a equipe de fiscalização precisa do endereço completo do local a ser verificado. Identificada a situação ilegal, o DAEV notifica o morador por escrito, para que ele regularize a situação no prazo de 30 dias. Se dentro desse período não houver providências, a Autarquia Municipal aplica a multa.

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